Quais são as principais normas de ergonomia exigidas pelo Ministério do Trabalho?
A falta de conhecimento sobre ergonomia pode ocasionar alguns prejuízos para as empresas e seus trabalhadores. As normas de ergonomia no ambiente de trabalho são fundamentais para evitar riscos de acidente e adoecimento, tanto físico quanto mental.
A preocupação com a segurança e a eficiência já é regulamentada pelo Ministério do Trabalho através da NR-17. Abordaremos no post de hoje a relevância dessas normas de ergonomia, os benefícios e as consequências dos seus descumprimentos.
O que é ergonomia?
O termo ergonomia vem do grego “ergon”, que significa trabalho, junto com “nomos”, que quer dizer normas. A disciplina está relacionada aos estudos científicos das relações entre o homem e as máquinas, com enfoque na sua segurança, eficiência e nas melhores condições de trabalho. Seja através de aplicações da tecnologia ou do desenho industrial.
Seus estudos podem ser subdivididos em ergonomia física, cognitiva e organizacional. A física está relacionada ao corpo humano e suas respostas, sejam físicas ou psicológicas. A cognitiva tem relação com os processos mentais: a percepção, o raciocínio, desempenho e habilidades. E a ergonomia organizacional otimiza políticas e processos, como os referentes à comunicação, à motivação, à satisfação no trabalho, gestão de qualidade e ética.
Qual a sua importância?
Considerar a ergonomia nas empresas é importantíssimo, pois o bem-estar dos trabalhadores se faz aperfeiçoado com a observação de suas indicações e regulamentos. Há também um real aumento da produtividade e segurança. O número de afastamento de colaboradores por ter lesões de esforço repetitivo (LER) é diminuído, e problemas posturais podem ser corrigidos.
A valorização profissional é um dos outros retornos positivos. Os funcionários se sentem mais reconhecidos, devido aos cuidados e apoio recebido enquanto exercem o seu trabalho.
O que é a norma NR-17?
A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que rege diretamente a ergonomia é a NR-17. Seu objetivo é estabelecer os parâmetros que apresentam maior condição de conforto, segurança e desempenho dos trabalhares, considerando as características psicológicas deles.
Essa norma tem justamente o propósito de assegurar o aumento da produtividade e diminuir o perigo de lesões e acidentes nas equipes nas diversas organizações, indústrias e empresas. Já que algumas doenças ocupacionais e sinistros graves podem ser desenvolvidas a partir da exposição do trabalhador à repetição exagerada ou posições equivocadas, durante a execução de suas funções na jornada de trabalho.
O que acarreta o descumprimento das normas de ergonomia?
Para o empregador, caso a irregularidade das normas de ergonomia sejam constatadas, a empresa recebe uma notificação. Com um isso, um prazo que pode variar de 1 a 60 dias para a correção do problema é estipulado.
Com a decorrência daquele prazo, outra inspeção é realizada. Se a irregularidade continuar, é aplicada uma multa à empresa, podendo ainda ser necessário responder a processo perante a Justiça do Trabalho.
Para o empregado, a recusa sem justificação ao cumprimento da norma pode levar à demissão do cargo por justa causa. Afinal, o problema será caracterizado como ato faltoso.
Diante dessas consequências negativas, tanto para a empresa quanto para os funcionários, as normas de ergonomia tornam-se ainda mais relevantes. Portanto, toda atenção e cuidado às exigências da NR-17 são fundamentais para que sejam evitados problemas futuros.
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